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Imagem: Pinterest |
Nesse post aqui eu falei um pouco
sobre o meu desejo de sair de casa, contei que desde agosto de 2012 que eu e
meu noivo começamos a procurar um ap e dei algumas dicas do que se deve ter em
mente na hora de começar a procurar a sua home.
Continuando um pouco sobre o assunto,
queria falar hoje sobre todas as coisas que aconteceram desde que a gente
encontrou o nosso ap após meses de pesquisa. O fato é que após você encontrar o
"the one", é que realmente começam as etapas principais, por assim
dizer, desse caminho até ter (ou alugar) a sua própria casa. Nesse momento, você provavelmente já
pensou em como vai ser a parte financeira de tudo e essa, obviamente, é uma
parte bem delicada.
Então, como os casos de alugar ou
comprar são substancialmente diferentes, vou separar o post em duas partes. :)
Nos casos das pessoas que vão alugar:
1. Na
maioria dos apartamentos que estão sob os cuidados de imobiliárias (e nesse post eu também falei sobre o porquê eu indico as imobiliárias), há a exigência
de um pagamento de uma caução (mesma lógica da palavra “precaução”) na hora de
se alugar um imóvel. A caução é uma espécie de depósito que vai servir de
garantia durante todo o contrato, seja para sanar um futuro dano que pode ou
não acontecer ou suprir algo no caso de uma obrigação não cumprida.
Desvantagem: a pessoa que vai alugar gasta um montantezinho na hora de assinar
o contrato. Detalhe que ele não pode ultrapassar três aluguéis, mas mesmo assim
chega a ser uma quantia alta dependendo do valor do aluguel do imóvel.
Vantagem: se tudo ocorrer bonitinho como o previsto, você recebe essa quantia
de volta ao devolver o imóvel e pode ir para o shopping comprar muito. :P
2. O
outro ponto importante é analisar quanto o aluguel toma da sua renda mensal. Já
vi muita gente dizendo que o ideal é que o aluguel não ultrapasse 1/3 da sua
renda e eu concordo. Por exemplo, se você ganhar R$ 1.800 reais por mês, o
ideal é que seu aluguel seja de até R$ 600,00.
Nos casos das pessoas que vão
comprar:
1. A
parte principal é ir conhecer as opções de financiamento do seu banco (ou de
outros, acho que é legal ir comparar todas as opções) e conversar lá com o
gerente sobre as opções de acordo com o valor do imóvel escolhido: valor da
entrada, se necessário, o valor das parcelas, quantas pessoas podem compor
renda com você para aumentar a sua margem de financiamento, afinal, quanto
maior a renda de quem quer financiar, menor pode ser os anos de financiamento e
maior pode ser o valor das parcelas. Aí vai depender de cada um: você pode
querer parcelas menores e financiar pelo tempo máximo que puder ou querer
parcelas maiores para poder acabar a dívida logo. Basta analisar o seu perfil e
os seus planos para daqui a 20 anos e lá vai bolinha.
2. Comprar
um imóvel é caro e leva tempo. Uma dívida que pode durar 25 anos é assustadora?
É, muito. Mas deve-se pensar que a coisa que está sendo comprada é, acima de
tudo, um investimento. E que tudo pode dar errado quando você estiver com 50
anos, mas pelo menos você vai ter um teto que é seu em cima da sua cabeça.
Dica-bônus: Alguns bancos fornecem uma
espécie de intermediário que ajuda os compradores a resolverem toda a papelada
e a burocracia do financiamento. É sempre bom perguntar para o corretor que lhe
vendeu o apartamento se ele tem alguma indicação nesse sentido. Muitas dúvidas
surgem e são tantos documentos necessários que é fácil acabar se perdendo. Eu
tive ajuda de uma profissional assim indicada pelo corretor. Ela nos ajudou em
tudo e nós não desembolsamos nada para ela especificamente, porque ela iria
receber do banco. Foi uma mão na roda, como dizem por aí. =]
Bom, o post já tá enorme, mas vou só
contar um pouquinho de como foi o meu caso para efeito de “finalização” do assunto. :)
Nós conseguimos o financiamento de 100%
do valor do imóvel na Caixa e tivemos que pagar apenas um pequeno valor
referente à diferença entre o valor do imóvel na Caixa e na Construtora. Aí
você pergunta: isso é possível?
Sim. As construtoras já estipulam o
valor de seus imóveis e esse valor pode ou não ser igual ao que a agência
financiadora irá estipular. Isso deve ser muito bem analisado e discutido, há
inúmeros casos por aí de construtoras que vendem apartamentos na planta por um
valor e quando esse apartamento termina de ser construído, a agência
financiadora diz que ele vale outro valor. Por exemplo: a construtora pode
determinar que um apartamento vale R$ 300.000,00, enquanto a Caixa Econômica
Federal pode estipular que ele só vale R$ 250.000,00. Nesse caso, se você só
poderá financiar R$ 250.000,00 na Caixa, como irá fazer para pagar os R$
50.000,00 restantes para a construtora? Se você tiver o dinheiro guardado, ótimo. Caso contrário,
é uma dor de cabeça enorme.
No nosso caso, também decidimos por
diminuir o tempo de financiamento e arcar com parcelas maiores. Claro que seria
mais confortável pagar menos por mês, mas a ideia é acabar com a dívida o mais
rápido possível.
Então, é isso. Peço desculpas pelo post
gigante e meio burocrático, o próximo prometo ser mais divertido. :P
Até!
Deysilanne @deysilanne